Quando pensamos no Egito, logo imaginamos as pirâmides majestosas, faraós poderosos e o enigmático deserto. Mas, por trás de tudo isso, há uma série de mistérios e curiosidades que tornam essa civilização ainda mais intrigante. O Egito Antigo não era apenas uma terra de monumentos grandiosos e mitologia fascinante, mas também um lugar onde hábitos e costumes bizarros faziam parte do cotidiano. Neste artigo, vamos explorar cinco curiosidades muito estranhas sobre o Egito que você provavelmente nunca ouviu falar. Prepare-se para descobrir um lado surpreendente desse império milenar.
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1. Os faraós tinham seus próprios “sacerdotes de cheiros”
Pode parecer estranho, mas os faraós do Egito eram extremamente preocupados com os cheiros ao seu redor. Eles acreditavam que manter um ambiente perfumado afastava os maus espíritos e mantinha a pureza da alma. Para isso, muitos faraós tinham “sacerdotes de cheiros” dedicados exclusivamente a garantir que tudo, desde o templo até suas vestes, estivesse sempre impregnado com aromas agradáveis. Eram usados óleos essenciais, incensos e até mesmo perfumes derivados de flores e especiarias raras.
Aromas como forma de proteção espiritual
Os egípcios viam o olfato como uma conexão espiritual com o divino. Eles acreditavam que certos aromas tinham propriedades mágicas, capazes de proteger e purificar a alma. Por isso, era comum que até mesmo os túmulos fossem preparados com perfumes, para garantir que o espírito do faraó fizesse sua passagem para a vida após a morte em um ambiente perfumado e protegido.
2. Os egípcios adoravam besouros… de verdade
Quando você olha para o vasto panteão de deuses egípcios, pode encontrar figuras imponentes como Ra, Osíris e Ísis, mas uma das divindades mais estranhas é o deus Khepri, que era representado por um besouro. Esse inseto, conhecido como escaravelho, era adorado porque os egípcios acreditavam que ele simbolizava a renovação e o ciclo da vida. Eles observavam como o besouro rolava excremento, que dava origem a larvas, e comparavam isso ao ciclo do sol nascendo e morrendo todos os dias.
O escaravelho e o renascimento
O escaravelho era tão importante que muitos amuletos em forma de besouro eram colocados nos túmulos dos mortos. Esses objetos serviam para proteger o corpo e a alma na jornada para a vida após a morte. A ideia era que, assim como o besouro “renasce” ao criar nova vida do excremento, a alma também passaria por um processo de renovação no além.
3. Eles tinham métodos de contracepção… bem estranhos
Os egípcios antigos foram pioneiros em muitos aspectos, inclusive na busca por métodos anticoncepcionais. No entanto, seus métodos eram, no mínimo, bizarros. Um dos métodos mais conhecidos envolvia a aplicação de uma mistura de mel, bicarbonato de sódio e… cocô de crocodilo. Isso mesmo! Acreditava-se que essa substância, inserida na mulher, era capaz de impedir a concepção.
A medicina e os métodos anticoncepcionais no Egito Antigo
Apesar de parecer completamente absurdo, muitos métodos egípcios tinham uma base científica rudimentar. A ideia de usar substâncias pegajosas como o mel para bloquear a entrada do sêmen não está completamente fora de contexto quando analisamos os conhecimentos médicos da época. No entanto, a eficácia desses métodos é, claro, bastante questionável.
4. Os egípcios raspavam todo o corpo para evitar piolhos
Enquanto hoje em dia vemos barbas e cabelos como símbolos de beleza ou moda, no Egito Antigo, a situação era bem diferente. Os egípcios acreditavam que o corpo totalmente depilado era sinônimo de pureza e saúde. Tanto homens quanto mulheres raspavam todos os pelos do corpo, inclusive da cabeça, para evitar infestações de piolhos e outros parasitas, que eram comuns na região.
Perucas: o acessório da moda
Para compensar a ausência de cabelo, os egípcios ricos usavam perucas elaboradas, feitas de cabelo humano ou de fibra vegetal. Essas perucas não eram apenas um símbolo de status, mas também protegiam a cabeça do calor intenso do deserto. Curiosamente, as perucas também eram higienizadas com óleos perfumados, mantendo assim o costume de sempre estar rodeado de bons cheiros.
5. O “festival do bêbado” era uma celebração importante
Se você acha que as festividades no Egito Antigo eram todas sérias e religiosas, está enganado. Um dos festivais mais populares era o “Festival da Embriaguez”, dedicado à deusa Hátor. Durante essa celebração, os egípcios se entregavam a banquetes e, principalmente, a muito álcool. Acreditava-se que ficar embriagado era uma forma de honrar a deusa, que era associada à fertilidade, alegria e música.
A origem do festival
O “Festival da Embriaguez” tinha origem em uma lenda em que a deusa Hátor, em um ataque de fúria, quase destruiu a humanidade. Para acalmá-la, o deus Ra ofereceu cerveja tingida de vermelho, fazendo-a acreditar que era sangue. Após beber, Hátor se acalmou e voltou ao seu estado pacífico. Desde então, os egípcios celebravam esse evento com grandes quantidades de álcool, como forma de agradecer por sua misericórdia.
O Egito Antigo, com sua cultura rica e suas crenças peculiares, nunca deixa de surpreender. Esses fatos curiosos mostram um lado inusitado de uma das civilizações mais fascinantes da história. Quer saber mais sobre o Egito e seus segredos surpreendentes? Continue navegando pelo blog e descubra outras histórias que vão deixar você ainda mais encantado com esse incrível mundo antigo.